quinta-feira, abril 28, 2011

Esses aviões cortando a cidade,
me lembrando de todos os lugares que não conheço
dos que viajo em pensamento estando aqui.

17° andar, documentos, burocracias,
entre 35 funcionários que habitam essa sala 8h ao dia.
Sem eles saberem, cruzo oceanos por esta janela

por um despacho ou outro assino alforrias
e me liberto deixando-os a sós entre eles
numa tarde nublada de abril.

2 Comments:

At 10:20 PM, Anonymous Anônimo said...

Muito bom!

 
At 10:34 PM, Blogger Roberto B. said...

um poema muito bom para pegar o primeiro voo e sair desse cotidiano que assola.

 

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