sexta-feira, janeiro 26, 2007

"era por aquela porta e entraria sentando na sala e pegando um copo de vinho ou qualquer coisa que bebendo você me escutasse melhor. Não, eu não estou dizendo que tropeçamos, você não fala nada e qualquer acorde da sua guitarra, você toca guitarra, bateria, violão, você sabe muito mais de acordes mas quando quando conversa, esse radio ligado, sempre um vinil, essa estação que você nunca muda, você nunca muda? O telefone, as visitas, tudo fica subjeto demais, sua estadia na minha carencia, o telefone é um eco de quando você ligou. A palavra é a coisa mutante que fica entre a boca e a língua e você mudo parado olhando ao redor, nada vai crescer nesse jardim seco, você plantou flores e o nasceu mato ao redor. Eu não chegaria pulando janelas que dão para dentro de você porque você não quis assim, eu teria que ser pela porta, ser pelo portão sem serviço, a casa sem trinco, o teto de sem brechas feito para o amor que não sabemos se daria certo, mas você nao corria o risco de me deixar ser, de ser o risco. O gole de veneno que você me deu, dentro do carro, com aquele livro de poemas e teu perfume pela minha roupa..and it breaks my heart... "