domingo, março 08, 2009

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Não serás o poeta caduco, nem futurista
Vivemos o hoje e o presente é pesado o bastante
Há pessimistas e mórbidos das esquinas,
hão aqueles que não contentam
A realidade é triste e de longe te vejo passar por portas
E todas as janelas estão abertas
Onde entras?
Por que caminhos lutas para alcançar a cozinha?

Não temas a história, a mulher amada,
o anoitecer e a vista da janela
Uns se esquivam por cartas, outros sucintam a vida
Não há a Atlântida e nossa realidade é fatídica,
mas é isso, o espaço construido, a cama desarrumada
esperando voltar.